Na contramão do mercado, Printi cresce mais de 200% ao ano

Na contramão do mercado, Printi cresce mais de 200% ao ano

Fundada em 2013 com o objetivo de ser uma alternativa melhor elaborada para um mercado tão tradicional como o gráfico, A Printi é a criação de dois empreendedores alemães: Florian Hagenbuch e Mate Pencz. Os dois empreendedores apostaram no cenário brasileiro, que estava em franco crescimento, e com inspirações nos mercados europeu e americano colocaram em prática uma estratégia de modificar e ser o primeiro player tecnológico do cenário no Brasil.

Nós das GF+ conversamos com o Florian Hagenbuch, um dos cofundadores da empresa. Confira o bate papo

Mate Pencz (esquerda) e Florian Hagenbuch (direita)
Mate Pencz (esquerda) e Florian Hagenbuch (direita)

GF+: Quais produtos a Printi vende?

Florian Hagenbuch: Hoje vendemos principalmente banners, nas versões comuns (com bastão e cordão), X- e L-banner e roll-up (tanto de lona quanto de tecido), além de adesivos em vinil (fosco, brilho, transparente). Porém, nossa visão é aumentar cada vez mais a gama de produtos e acabamentos disponíveis no site e possibilitar ao nosso cliente comprar todo e qualquer material de sinalização que ele encontra no mercado. Além disso, é claro, queremos trazer inovações também, oferecendo produtos que não são conhecidos no Brasil.

GF+: Como esta o cenário do comércio online de material no setor de comunicação visual?

FH: É um mercado completamente novo e inexplorado. Há poucas empresas como a Printi, oferecendo materiais de comunicação visual 100% através da internet. Porém, assim como o mercado em geral, é um nicho que tende a crescer, com o aumento do uso do e-commerce por pessoas físicas e empresas.

GF+: Como foi entrar em um mercado que tem a força de grandes empresas na distribuição de substratos?

FH: Fomos muito bem aceitos, uma vez que já consolidamos nossa posição no mercado de materiais gráficos em papel. Não tivemos dificuldades em entrar e conseguimos achar excelentes parceiros.

 GF+: É uma área que as grandes empresas devem investir?

FH: Isso depende da estratégia de cada empresa. Quanto menor a empresa, maior a sua flexibilidade para poder ir atrás de novos canais e novas formas de fazer negócios. Já para as grandes empresas, pode não fazer sentido investir se o site da internet entrar em concorrência direta com sua equipe comercial.

 GF+: Existe vantagem para o consumidor final; o comércio online pode reduzir o custo do produto final?

FH: Essa é hoje a principal vantagem de se comprar materiais gráficos (inclusive de comunicação visual) pela internet. Como não temos a estrutura de uma grande empresa e não temos vendedor, o custo do produto final cai para o cliente final. Fora isso, nossa visão aqui na Printi é sempre aumentar a eficiência dos processos e repassar ganhos de escala aos nossos clientes na forma de preços mais atrativos. Isso vai contra o que o mercado costuma fazer, que muitas vezes repassa todos os aumentos (insumos, dólar, etc) sem repassar ganhos.

GF+: O que representa para o empresário de um bureau pequeno poder compara direto pela internet?

FH: A internet providencia uma tremenda flexibilidade aos nossos clientes. Apenas a possibilidade de poder cotar um material instantaneamente pela internet já é uma poderosa ferramenta, permitindo ao empresário fechar negócios em questão de segundo. Fora isso, com preços menores e prazos de entrega confiáveis, a Printi é um parceiro extremamente confiável de produção de materiais, gerando valor em longo prazo para os clientes e parceiros.

GF+: O que a empresa espera para o futuro?

FH: Esperamos continuar crescendo ao ritmo acelerado que vemos crescendo, que é atualmente de mais de 200% por ano. Gostaríamos de ser uma das principais referências em se tratando de produção de materiais de comunicação visual, com uma especialização forte no canal de distribuição via internet.

GF+: Para encerrar, como o empresário deve estar atento para não perder novas formas de negócios?

FH: Deve-se manter a cabeça aberta para novas formas de fazer negócios, mas sem perder o foco no dia-a-dia da operação.