Thomaz Caspary | Por que adotar a inteligência de negócios em minha empresa?

É interessante ao observar as empresas em sua maneira de trabalhar e pensar percebendo que nem sempre o óbvio é difundido. São poucas as que largam na frente quando o assunto é inovação e investimento tecnológico, mesmo nesta época de dificuldades, pois o empresário só vê as dificuldades atuais sem se lembrar de que se nada fizer, as dificuldades continuarão.

(Imagem: Benjamin AdFr Z Flickr)
(Imagem: Benjamin AdFrZ Flickr)

Muitos empresários do nosso setor demoram em conceber e acreditar no retorno que muitas soluções podem proporcionar através da IN. Várias empresas que apostaram nos benefícios do Business Intelligence (BI) com certeza puderam desfrutar desse retorno afirmativo nos processos e resultados organizacionais. Mas quais são esses benefícios que todas as empresas de Comunicação Visual precisam conhecer? Por que a IN (Inteligência de Negócios) deveria ser adotada pela maioria das empresas? Compensa o investimento?

Essas perguntas pairam na cabeça da alta gestão que, normalmente, é cética a qualquer grande mudança, principalmente em áreas que não se destinam a imprimir, transformando-a em impresso, que gera faturamento. Digo ainda, que quando o objeto em questão tem impacto na cultura de empresa, nos processos e no modo de tomar as decisões, a coisa complica na cabeça do gestor.

Não sabe o dono do negócio, que a Inteligência de Negócios (IN) que suas decisões passam a ter maior embasamento e muito mais transparência aos olhos dos analistas de negócios, gestores e inclusive o resultado. Os benefícios da IN vão desde a tomada de decisão de forma mais pautada, como também: Minimização de riscos; Utilização de fatos ao invés de achismos; Velocidade nas respostas da empresa; Visualização das tendências; Diminuição dos custos; Aumento dos lucros.
A tomada de decisão é mais pautada devido ao subsídio que a informação fornece aos gestores, que muitas vezes se baseia por decisões estabelecidas através de diálogos e intuições Isso também favorece a minimização dos riscos, pois já que a decisão tem respaldo nos acontecimentos, o risco da decisão é imensamente menor. A utilização de fatos ao invés da subjetividade (que às vezes prevalece em uma estrutura organizacional vertical) permite manter bom senso nas decisões gerenciais. Dessa forma cria-se uma cultura de transparência entre os colaboradores, além de transmitir confiança e solidez.

As perguntas que antes duravam dias ou semanas para serem respondidas, agora duram segundos ou no máximo alguns minutos. Isto porque a estrutura da IN é arquitetada para possibilitar facilidade de uso e também proporcionar rapidez nas respostas. Outra coisa importante da Inteligência de Negócios é a previsão dos acontecimentos futuros através das tendências apontadas pelas informações.

Isso permite à empresa se antever aos acontecimentos e estar preparada para os desafios futuros de forma proativa. A diminuição de custos se deve ao monitoramento e gestão dos gastos. Custos com viagem, cursos, equipamentos e salário, por exemplo, são facilmente analisados e administrados pela ferramenta adequada de IN. Todas essas características benéficas da IN têm participação crucial no aumento das receitas do seu bureau. Elas permitem a preparação para focar diretamente no principal objetivo na maioria das empresas, que é a geração de lucros.

Portanto é importante que não subestimem a potencialidade que uma solução de IN pode fornecer. Sem dúvidas são benefícios que no dia a dia fazem a diferença no que tange ao alcance de metas, aumento dos lucros e satisfação dos clientes. Por isso, devemos ficar ligados, para não perdermos a oportunidade de impulsionar nossos negócios através dessa poderosa solução chamada Inteligência de Negócios (também conhecida como Business Intelligence) utilizada na área comercial, financeira, do PCP, na produção e finalmente no mais importante, que a nosso ver é o Planejamento Estratégico da nossa empresa contemplando principalmente o Plano de Negócios.

Thomaz Caspary, autor da coluna.
Thomaz Caspary, autor da coluna.